Amadas e amados, todos passamos por isso.
Não se julgue, reflita e evolua da sua realidade atual para uma jornada de emancipação.
Gostaria de compartilhar com você uma maneira clara e simples de evoluir de uma dinâmica prejudicial chamada Triângulo do Drama de Karpman para uma jornada adulta de crescimento e maturidade emocional.
O Triângulo do Drama de Karpman é uma dinâmica social que podemos identificar em várias situações da vida cotidiana. Nesse triângulo, temos três papéis principais: a vítima, o perseguidor e o salvador. Esses papéis são intercambiáveis, o que significa que uma pessoa pode mudar de um para o outro durante uma situação de conflito.
A vítima é a pessoa que se sente injustiçada, impotente ou desamparada. Ela muitas vezes culpa os outros por seus problemas e busca ajuda externa para resolver suas dificuldades. O perseguidor é aquele que critica, julga e ataca a vítima. Ele coloca-se em uma posição de superioridade, muitas vezes alimentando o sentimento de inferioridade da vítima. Já o salvador é aquele que se coloca como o herói, a pessoa que vai resolver os problemas da vítima. Ele assume o controle da situação, mas também pode acabar minando a autonomia e a capacidade de crescimento da vítima.
A dinâmica do triângulo do drama acontece quando esses três papéis se alternam em um ciclo constante. A vítima busca o salvador para solucionar seus problemas, o salvador intervém e acaba se tornando o perseguidor ao criticar a vítima, que se sente ainda mais indefesa e assume o papel de vítima novamente.
No entanto, é importante evoluir dessa dinâmica tóxica e buscar uma jornada adulta, onde cultivamos comportamentos maduros e adultos. Esses comportamentos são essenciais para lidarmos com os desafios e conflitos de forma saudável. Eles podem incluir:
1. Responsabilidade pessoal - Em vez de nos colocarmos no papel de vítima, assumimos a responsabilidade por nossas escolhas e ações, reconhecendo que temos o poder de influenciar nossas próprias vidas.
2. Comunicação clara e assertiva - Ao invés de criticar ou culpar os outros, expressamos nossos pensamentos, sentimentos e necessidades de forma clara e respeitosa, promovendo um diálogo honesto e aberto.
3. Empatia - Colocar-se no lugar do outro, buscando entender seus sentimentos e perspectivas, mesmo que não concordemos com eles. Dessa forma, podemos estabelecer conexões mais genuínas e colaborativas.
4. Busca por soluções construtivas - Em vez de tentar ser o herói que resolve todos os problemas dos outros, incentivamos as pessoas a encontrarem suas próprias soluções, fornecendo suporte e orientação quando necessário.
5. Autoconhecimento - Refletir sobre nossos próprios medos, inseguranças e padrões de comportamento, buscando crescer, evoluir e nos tornarmos pessoas mais equilibradas e autênticas.
6. Estabelecimento de limites saudáveis - Definir e manter limites adequados em nossos relacionamentos, respeitando nossos próprios limites e os dos outros, para evitar cair em jogos de poder ou manipulação.
Ao adotarmos esses comportamentos maduros e adultos, podemos nos libertar da dinâmica negativa do triângulo do drama e experimentar uma vida mais plena e saudável. É uma jornada de autoconhecimento e crescimento, em que somos protagonistas de nossas próprias histórias e cultivamos relacionamentos mais saudáveis e equilibrados.
Espero que estas informações tenham sido úteis para entender a dinâmica do triângulo do drama e como evoluir para uma jornada adulta. Lembre-se, assumir a responsabilidade por nossas escolhas e cultivar comportamentos maduros são as chaves para uma vida mais satisfatória e significativa.
Colaboração:
Diogo Anderson Angioleti
Presidente ABRH Blumenau | Gerente de Gestão & Pessoas, Relacionamento, Marketing e CX na Transpocred | Professor | Colunista
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