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Inovar? Como?


Inovar para que? Essa é uma pergunta muito comum dentro de diferentes organizações e dentro do RH não é diferente.

Os últimos meses demandaram uma boa capacidade de adaptação e de reinvenção. De rotinas treinamentos antes presenciais precisaram partir para o mundo online. Reuniões com muitas pessoas e grandes salas precisarão também ser readaptados, seja para uma plataforma online ou ainda para outras formas de decisão. De papeis assinados fisicamente para assinaturas eletrônicas (assinaturas eletrônicas, não simplesmente scaneadas).



Em muitas organizações, como você sabe, o trabalho presencial foi reduzido precisando então adaptar a rotina para o trabalho remoto, sem necessariamente ter tido um bom tempo para esse planejamento.



E o que isso tem de relação com inovação? Muita coisa! Inovação não é necessariamente criar algo totalmente novo e disruptivo. A essência da Inovação é resolver problemas resolver problemas de uma nova forma.

Uma das formas de poder resolver problemas é poder, por mais óbvio que isso possa parecer, entender aonde está o problema de fato. Acredite, muito processo de inovação não obtém resultado porque trata algo que não era o problema e sim uma consequência do problema. Um dos pontos que a RH teve, e tem, a oportunidade de atuar neste momento é poder fazer o dia a dia dos profissionais ser mais fluido, mesmo com todo este cenário desafiador. Com isso permitindo reduzir ansiedade, medos, liberando as pessoas para que utilizem seu potencial para produzir e criar.



Mas como fazer isso? Quero compartilhar com você algumas dicas!! Uma dica é poder olhar no seu dia a dia de trabalho o que gera maior reclamação e insatisfação em seus clientes. Sim, seus clientes internos, também conhecido como profissionais de sua empresa J . Você já escutou (de verdade) essas queixas? Elas se referem a uma rotina, a um processo, um relacionamento, a uma atividade que não percebem sentido, ou a uma ação meramente burocrática? Esses são alguns pontos para começar a entender qual é o problema.


Reúna essas queixas e busque classificá-las em grupo para poder entender o que que elas (queixas) estão falando. Faça perguntas a essas queixas. Por exemplo: é uma queixa em função de um resultado? É uma queixa de cansaço? É uma queixa que revela relacionamento ou outros aspectos? Etc. Faça esse mapeamento. Você pode para elas e se perguntar: “qual dessas aqui eu consigo tomar uma ação que vai dar maior impacto para minha organização?”. Lembrando que você sempre pode consultar o seu cliente. Reúna um pequeno grupo de pessoas, ou mesmo dois ou três de forma individual. Pergunte para eles se faz sentido isso que você conseguiu levantar. Esta validação com seu cliente interno vai permitir você entender aquilo que é mais essencial num processo de inovação: agregar valor! Ou seja, trazer algo que faça uma solução de fato que melhore o dia a dia dos profissionais.


O que muitas empresas têm visto nesses últimos meses é que existem diferentes processos internos que geram muita burocracia e pouca adição de valor. Ou seja, gasta-se muita energia e têm-se pouco resultado. Olhe para este problema que você identificou e pergunte como as pessoas podem gastar menos energia para resolvê-lo e ter melhor resultado?

Permita-se ter todas as ideias que você puder. Anote-as. Até as que você achar que não fazem sentido e as que você achar que fazem sentido também. Dica: sempre que quando estamos no processo de ideação, não devemos julgar as ideias, ou seja, não se preocupe se ela faz sentido ou não. Simplesmente anote! Pois no processo de ideação tem ideias que vão ser úteis por si só e ideias que servem para que as ideias boas cheguem ... não joguem nenhuma delas fora.

Conseguiu identificar uma boa ideia? Vamos sair para implantação direto? Ainda não! Faça um teste! Procure dois ou três profissionais dentro da sua organização e apresente para eles. Diga que está buscando fazer um processo de inovação para resolver o problema X gostaria de sua opinião. Apresente a ideia e veja qual é a reação deles a essa solução.

Caso o que você tenha tido uma ideia que seja um processo muito grande, que demande várias etapas de implantação aqui fica uma outra dica pensando no conceito de MVP (Mínimo Produto Viável). O MVP propõe entregas de valor a cada X período de tempo. Você não precisa ter uma solução completa para começar a entregar ao seu público. Você começa com pequenas etapas e lança atualizações, assim como nos aplicativos que nós temos em nosso celular, de tempos em tempos melhorando o processo.

Por que fazer desta forma? Colocar a sua ideia em ação permite validar se ela de fato está resolvendo o problema e adicionando valor. Colocar em ação o mais breve possível permite você aprender mais rápido e ter maior efetividade na solução. Uma boa dica para todo profissional de gestão de pessoas é poder conhecer os conceitos de MVP. Ficou com curiosidade? Pesquisa um pouco mais sobre o assunto e tenha ótimas ideias e ótimas implantações de melhorias e inovações na sua área e para sua empresa!!!






Cibele Sanches - Founder da Rumo Desenvolvimento Humano,

Multi Especialista em RH e Especialista em 4ª Revolução Industrial.

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